A
proposta prevê duas parcelas extras aos trabalhadores dispensados sem justa
causa neste ano
Trabalhadores que foram demitidos sem justa causa,
entre 20 de março e 31 de julho deste ano, poderão receber até duas parcelas
extras do seguro-desemprego. A proposta é do Ministério da Economia, em
resposta ao Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhado (Codefat).
Trata-se de uma alternativa pensada aos trabalhadores que sofrem com o
desemprego causado pela pandemia do novo coronavírus. A estimativa é de que a
medida beneficie 2,76 milhões de pessoas, gerando um custo de R$ 7,3 bilhões. A
prorrogação do pagamento do seguro será votada nesta sexta-feira (30.out). No
cenário atual, o trabalhador demitido recebe de três a cinco parcelas do
benefício, a depender do tempo de colaboração do empregado na empresa
contratante. O valor médio é de R$ 1.285. Inicialmente, o Codefat havia
sugerido a prorrogação da medida para seis milhões de pessoas, em um custo
total de R$ 16,1 bilhões. A proposta, contudo, teria desagradado a pasta. A
aprovação depende de 10 votos favoráveis, sendo que os representantes dos
trabalhadores formam seis dos votos. Se o resultado de sexta for positivo, a
proposta vira Medida Provisória e vai ao Congresso Nacional. Fonte: ME
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