Funcionamento será de quinta a domingo, das 10h às 17h
O Museu do Amanhã, na Praça Mauá, zona portuária do Rio de
Janeiro, reabriu ontem (5) ao público, após ficar quase seis meses fechado. As
atividades foram suspensas no dia 16 de março, por causa das medidas de
isolamento social para evitar a propagação da covid-19. Como medidas sanitárias
de prevenção, recomendadas pelo Conselho Internacional de Museus, a instituição
está medindo a temperatura dos visitantes e exigindo o uso de máscaras. O museu
também aumentou a frequência da higienização dos equipamentos interativos,
disponibilizou totens de álcool gel e tapetes sanitizantes e mudou o percurso
da exposição, sem a possibilidade de retorno para evitar aglomerações nos
corredores. O número de visitantes simultâneos, que chegou a 1,2 mil, está
restrito a 300 por hora. A venda dos ingressos está sendo feita apenas pela
internet e a compra validada em totens automáticos. Por enquanto, o funcionamento
será de quinta-feira a domingo, das 10h às 17h. O ingresso custa R$26,
asseguradas as gratuidades e a meia-entrada previstas em lei. Segundo o
diretor-presidente do IDG, instituto que faz a gestão do museu, Ricardo Piquet,
as perdas durante o período em que a instituição ficou fechada somam cerca de
R$ 6 milhões. “Por causa da pandemia, o Museu do Amanhã deixou de arrecadar
cerca de R$ 6 milhões em 2020, com as perdas de bilheteria, aluguel para
eventos e aluguel de loja, restaurante e café. Ainda assim, mantivemos as
operações de segurança, limpeza e manutenção, além de criar uma programação
online para manter a conexão com o nosso público e atualizar a exposição de
longa duração”.
NOVIDADES: A exposição de longa duração do Museu do
Amanhã foi atualizada. O vídeo inicial Cosmos, exibido em uma projeção 360
graus em um domo, inclui agora novas sensações pautadas pela vivência da
pandemia. Na área da Terra também foram incluídas fotos de satélite de cidades
durante a quarentena, com as ruas vazias. A área do Antropoceno, que mostra a
evolução do movimento ambiental e as marcas que a humanidade vai deixar no
planeta, ia até o Acordo de Paris, de 2016, e agora avançou para a época do
“Conoraceno”. A atração interativa Cidades Conectadas mostra como a pandemia se
espalhou pelo mundo. Um vídeo da médica Jurema Werneck, atual
diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil, aborda os impactos
sociais e econômicos da pandemia e outro com a bióloga da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz) Marcia Chame fala dos fatores biológicos que influenciam no
surgimento das epidemias. Durante o período em que permaneceu com as portas
fechadas, o Museu do Amanhã atuou de forma online, com atividades como debates
semanais, encontros mensais sobre sustentabilidade e visita virtual à exposição
temporária Pratodomundo - Comida para 10 bilhões.
OUTROS MUSEUS: O Museu de Arte do Rio (MAR), também na
Praça Mauá, permanece fechado e ainda não anunciou o retorno às atividades
presenciais, assim como o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no centro, e
a Caixa Cultural, no Largo da Carioca. O Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro
do Flamengo, está com a reabertura prevista para o
próximo sábado (12). O Museu Histórico Nacional, na Praça 15, no
centro, segue as determinações do ofício do Instituto Brasileiro de Museus
(Ibram), voltadas a instituições federais, e permanece fechado até o
dia 15 de outubro. Mesma situação do Museu Nacional de Belas Artes, na
Cinelândia. Fonte: EBC. Foto/Divulgação: Tânia Rego
Nenhum comentário:
Postar um comentário