Dados são do Conselho Nacional de Justiça
O Brasil tem 30.967 crianças acolhidas em unidades como
abrigos e 5.154 aptas para serem adotadas. Os dados são do Sistema Nacional de
Adoção e Acolhimento (SNA) do Conselho Nacional de Justiça.Hoje
(domingo/12) é comemorado o Dia da Criança, data em que são destacados temas
relacionados a essa faixa etária. Meninos e meninas em acolhimento se encontram
em condição delicada. Essa medida é aplicada pela Justiça quando há situações
de abandono, maus-tratos, negligência ou risco. Contudo, esse apoio é
temporário e tem o prazo máximo de 18 meses. A criança pode ter a
solução da situação com reintegração familiar ou a adoção. Há 4.533 unidades de
acolhimento no Brasil.
NÚMEROS: Do total
de meninos e meninas acolhidos, 7.997 têm até 6 anos. A maioria dos abrigados é
de adolescentes: são 5.886 com 12 a 15 anos e 8.634 com mais de 15 anos. A
distribuição por gênero é similar, com 50,7% de meninos e 49,3% de meninas. Conforme
o painel de informações do SNA, a lista dos estados com
mais crianças aptas para adoção começa por São Paulo (1.075), seguida de Minas
Gerais (677), Rio Grande do Sul (648), Paraná (519) e Rio de
Janeiro (493). Ainda de acordo com o sistema do CNJ, há 3.702
crianças em processo de adoção e 36.155 pretendentes disponíveis.
PROCESSO DE ADOÇÃO: Em
fevereiro, a Agência Brasil publicou uma matéria explicativa
mostrando como são os procedimentos para adoção no Brasil. Há uma série de
requisitos estabelecidos pela legislação para que pessoas e ou casais se
candidatem ao processo. O primeiro passo para quem quer adotar é procurar a
Vara de Infância e Juventude (VIJ) da sua região. Lá, a pessoa obterá
informações específicas sobre o processo e receberá uma lista de documentos
pessoais a serem apresentados – como cópia do CPF, identidade, certidão de
casamento ou união estável (se for o caso) – comprovante de residência,
comprovante de bons antecedentes criminais e atestado de saúde física e mental.
Após protocolar a inscrição, a pessoa – ou casal – deve participar de um curso
de preparação psicossocial e jurídica voltada para adoção. Nesse curso, os
candidatos a adotantes adquirem uma noção mais ampla da importância da
preparação emocional de toda a família e de todas as mudanças que virão com a
chegada de um novo integrante. Fonte: EBC. *Com informações do repórter Marcelo
Brandão. Foto/Divulgação
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